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domingo, 10 de abril de 2011

SANTA ANA DOS BONS VENTOS


Carlos Eduardo Grisolia da Rosa – Calico
    Advogado – Economista – Radialista 

     Publicado em A Platéia -Opinião- 10/04/2011 


        Nos últimos trinta dias, tive o privilegio de visitar, em duas oportunidades, o Parque Eólico do Cerro Chato ( inicialmente denominado Coxilha Negra ). Confesso, desde já, que, como santanense, não há como não nos enchermos de orgulho e, mais do que isso, não renovarmos nossas esperanças no porvir. Em ambas as visitas, foi possível nos apropriarmos de maiores informações e peculiaridades desse gigante dos ventos que se ergue em nosso pampa. Nesses dois momentos, o engenheiro Luís Antonio Zank,  com muita humildade, serenidade e paciência, dividiu sua sabedoria ( com a colaboração dos demais engenheiros ), como se um jardineiro fosse, regando nossos corações e mentes, com a certeza de que essa semeadura, inexoravelmente,  resultará em uma colheita de prosperidade e alegria de um povo.
                                  Mas, pra além do sentimento poético e atávico que os “moinhos” nos movem, frente a esse cenário, torna-se imperativo falarmos de política. De política, sim. Da importância estratégica de políticas públicas que norteiam a construção do desenvolvimento e o bem-estar de um povo, o verdadeiro sentido da existência da ciência política, em que pese, muitas vezes, distorcida, vilipendiada por “atores” que, movidos única e exclusivamente por seus interesses individuais e pessoais, ignoram, desvirtuam e poluem ( com poluentes de toda ordem ) a boa política.
                                Entretanto, é hora de resgatarmos os bons valores, os bons exemplos, as boas ações, a boa prática e, nessa caminhada histórica, faz-se necessário voltarmos ha quase uma década atrás, quando a então Secretária de Minas Energias do Governo Olívio Dutra, Dilma Rousseff, buscou nos conhecimentos de um santanense, que tanto nos orgulha, eng. Ronaldo Custódio ( servidor de carreira na Eletrosul, desde 89 ) o verdadeiro “ mapa da mina “ . Ronaldo viu ali um momento histórico, ímpar, de poder traduzir para a vida da sua gente aquilo que, ainda menino, quando “ levantava suas pandorgas “, já tinha se apercebido, qual seja, aqui, a nossa Sant’Ana do Livramento, um dia, também poderia ser carinhosamente chamada de SANTA ANA DOS BONS VENTOS. Ali, começou a nascer um novo tempo, por meio do Atlas Eólico, que o destino quis fosse um santanense o seu signatário.
                              De lá para cá, eu, como tantos outros, especialmente por estar identificado e comprometido com esse projeto político, muitas vezes fui questionado, indagado e, tantas vezes, incisivamente cobrado e, dizia, de forma convicta: isso é um processo e, como tal, deve ser aperfeiçoado, maturado e, especialmente, deve cumprir etapas; e assim aconteceu, culminando, com a sensibilidade política do Presidente Lula, ao decretar o primeiro leilão específico para energia eólica em nosso país, buscando com isso a ampliação e diversificação de nossa matriz energética, tornando-a cada vez mais limpa. E já nesse leilão, fomos vitoriosos, por meio do consórcio da alemã Wobben ( 10 % ) e a nossa Eletrosul ( 90% ), essa mesma Eletrosul, que, num passado recente, alguns queriam que fosse vendida ou simplesmente entregue ao setor privado, mas o povo, também, ao escolher um projeto político, definiu o seu próprio destino.
                            Queremos e merecemos muito mais! Novos leilões se avizinham, mais uma vez. Como há dez anos atrás, sou convicto de que a Eletrosul ampliará várias vezes sua capacidade de produção aqui, não somente no Cerro Chato, mas criando tantos outros parques possíveis, bem como tenho a certeza de que a Fortuny deixará sua marca e seu legado em nosso pampa, e que sejam bem-vindas tantas empresas que assim se  interessarem.
                         Como santanense, que ama essa terra e escolheu voltar para aqui criar seu filho, mesmo abrindo mão de oportunidades nas grandes capitais, em nome do futuro desse mesmo filho, que simboliza o futuro de todos nós, sinto-me moralmente obrigado a agradecer ao Presidente Lula, à Presidenta Dilma e ao nosso Ronaldo Custódio. Continuaremos sendo santanenses, com muito orgulho, mas, agora, mais uma santa vigia por nós: a SANTA ANA DOS BONS VENTOS.

terça-feira, 15 de março de 2011

TSUNAMI


Chuvas, neve, vento, granizo, terremotos, vulcões etc., são tantas as catástrofes climáticas que figuram no cenário mundial atualmente. Segunda dados divulgados pela ONU, as devastações ocasionadas por estes distúrbios do clima, são cada vez mais crescentes.
Ouvi, em meados do ano 2000, inúmeras frases, afirmações, comentários de que o mundo acabava. Bom, o fato é que estamos em 2011 e, até este momento, cá estamos tocando a vida em frente. Entre outros, o mais famoso, Nostradamus sempre nos remete à relembrar suas profecias sobre o fim do mundo. Para quem acompanha cinema o filme “2012” (2009),  apresenta uma mensagem apocalíptica na versão do Maias, cuja previsão é de que a devastação terrestre deva ocorrer em  21/12/2012. Ainda com base no filme, uma ficção obviamente, as imagens divulgadas nesta semana vindas do Japão, são praticamente as mesmas.
Enfim, acredito que o fim de tudo como na “Arca de Noé”, não deverá acontecer. O que devemos analisar são os passos que os homens estão dando para que o caos aconteça. O fim, pode ser interpretado de várias formas: para alguns poderá representar um recomeço, uma nova chance de reconstruir, repensar atos, ações; para outros, o fim pode ser o vazio, o caminho sem volta, sem solução.
Finalizando, faço uso das palavras do grandioso de alma e poesia, Mário Quintana:
“Nada jamais continua, tudo vai recomeçar!”

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A arte de escrever de cada um




Numa entrevista do filósofo argentino contemporâneo José Pablo Feinmann, que me foi recomendada pelo meu amigo jornalista e escritor Marlon Aseff, dizia o filósofo que detesta 'blogs' ("Cualquier pelotudo tiene um blog!") e falava daquelas pessoas que, na impossibilidade de terem seus escritos publicados em jornais ou revistas, criam blogs e neles escrevem na esperança de que alguém as leia, mas não caem em si de que seus textos, às vezes, possam ser demasiado chatos, de má qualidade, ininteligíveis ou difíceis de ler. 
Dou ao filósofo argentino razão, de que existem bons e maus escritores, mas por outro lado sei das formalidades e frescuras de que se revestem as vias de acesso de certos jornais ou revistas que se julgam importantes demais e, como tais, exigem de um desconhecido escritor credenciais, apadrinhamentos ou cartas de recomendação para publicar uma matéria, mesmo que a reconheçam como boa, bem escrita e fundamentada. Isto, aliás, não é de hoje. Aconteceu no início de suas carreiras com grandes escritores e todos eles são unânimes em reconhecer que o caminho do escritor é um caminho difícil, árduo e solitário. João Antonio (1937-1996), escritor paulista, depois de haver perdido num incêndio os manuscritos do seu primeiro livro, teve a paciência e a árdua tarefa de reescrevê-lo, encerrado numa biblioteca. E esta segunda versão, segundo ele, saiu melhor do que a primeira.
Sobre o ato de escrever, Artur da Távola (1936-2008), um dos maiores escritores do nosso tempo, disse o seguinte: "Escrever é permanecer horas, dias e anos na esperança do encontro, hoje, amanhã ou depois de morto, com algumas pessoas ou muitas almas irmãs com quem sintonizar, o que impossível foi com a maioria das pessoas, até mesmo com quem se conviveu." Um apaixonado pela literatura e pela música, Artur da Távola nos deixou esta frase que também é uma sábia recomendação: "Música é vida interior, e quem tem vida interior jamais padecerá de solidão." 
Quanto a escrever bem ou mal, é outra coisa. Tem gente que ainda não aprendeu. Ou está brincando com a boa vontade e a paciência dos leitores. Escrever assim ou assado ou dar a formatação que quiser ao seu texto é um direito de cada um. Existem escritores para todos os gostos e de todos os tipos, qualidades e categorias. E alguns se outorgam a liberdade, de propósito, ou por ignorância, de desobedecer às regras. Mário Quintana em seu Caderno H, sob o título de 'Hermetismos', diz o seguinte sobre certos autores e seus respectivos leitores: "Leitor ideal, mesmo, é o que, quanto menos entende, mais admira. Se não fora essa claque providencial, o que seria dos autores herméticos? Eles foram feitos um para o outro."
Aqueles que se propõem a escrever devem estar apetrechados de alguns conhecimentos básicos de fonética, morfologia e sintaxe, pelo estudo da gramática, de preferência identificando e aplicando tais conhecimentos, caso a caso, em cima do texto. Além disso, temos o exercício da leitura, e o aprendizado que ela, por si mesma, nos proporciona. Antes de alguém se aventurar a escrever é preciso ter aprendido a ler, exercitando desde a pronúncia até a escrita correta das palavras, os diferentes tipos de pausa ou pontuação, a construção da frase e a divisão das etapas do pensamento através de períodos e parágrafos. 
A arte de escrever não se aprende nas escolas nem em academias ou oficinas literárias. Escrever, depois de saber ler, é como aprender sozinho a nadar ou andar de bicicleta. É um aprendizado solitário, onde cada um, bem ou mal, forja o seu próprio estilo. 


Luciano Machado - www.luciano-literatura.blogspot.com
publicado 22/02/2011 - Opinião - www.aplateia.com.br

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Idade escolar



Qual a idade ideal para começar a freqüentar a escola?
Talvez não exista idade certa, mas qual será o impacto na mente das crianças a partir do momento que passam a ter compromissos diários, rotina de ir ao mesmo lugar e passar um período do dia convivendo com pessoas que não seus familiares.
São avaliações e questionamentos que surgem a partir da nova determinação que institui o nono ano, ampliando o tempo de ensino fundamental para nossos estudantes.
Por outro lado, as crianças aprendem cada vez mais rápido, com o convívio cada vez mais precoce, com as tecnologias disponíveis. Atualmente, uma criança de mais ou menos três anos já consegue dar seus primeiros “clics” se colocada perto de uma pessoa que esteja mexendo no computador. O poder de assimilação é tamanho, que estas crianças parecem até nascer sabendo (risos).
Como já manifesto a própria televisão é fonte de informação e formação intelectual e porque não emocional de nossos “baixinhos”. Devido a isso então, torna-se compreensível a idéia de estar desde cedo em uma escola para que o aprendizado seja desenvolvido e dirigido de maneira adequada para estes indivíduos.
   Além destas considerações, de acordo com Donald L. Kirkpatrick e James D. Kirkpatrick, no seu livro Transformando Conhecimento em Comportamento (2005), para obtenção dessa transformação temos que acoplar ao conhecimento o treinamento, ou seja, treinar a colocar em prática o conhecimento adquirido, se referindo ao fato de que nada vale o conhecimento se ele não for transformado em comportamento.
Assim, espera-se como resposta a estas mudanças, considera-se que crianças que aprendem, adquirem conhecimento mais cedo poderão desenvolver e colocar em prática tudo isso em prol de benefícios para o desenvolvimento social, cultural e econômico de nosso meio.

Com mudanças no ensino, crianças têm contato com as letras mais cedo


A partir deste ano, todas as crianças matriculadas no 1º ano vão começar a descobrir as letras em sala de aula, mas só irão completar o ciclo de alfabetização no ano seguinte.
Em 2010, terminou o prazo para que as escolas brasileiras se adaptassem às mudanças do Ensino Fundamental de nove anos.
O nono ano já vinha sendo implantado desde 2007 – em 2006, uma mudança na lei aumentou a duração do Ensino Fundamental. O 1º ano acumulará funções do que antes era chamado de pré-escola, acrescentando os primeiros passos do processo de alfabetização, como a correlação entre a palavra escrita e os sons das letras.
- O que existe é uma mudança pedagógica, principalmente nos anos iniciais. O projeto é que para 2011 os três primeiros anos sejam uma unidade de alfabetização em vez de um ou dois anos. Há uma diretriz básica, mas cada escola terá autonomia para desenvolver um projeto adequado à realidade da comunidade que atende – explica o presidente em exercício do Conselho Estadual da Educação, Domingos Buffon.
A iniciativa é vista por especialistas como mais uma medida para combater a baixa qualidade do ensino brasileiro. A professora da faculdade de Educação da UFRGS Tania Marques acredita que, se os projetos respeitarem as características do pensamento e do desenvolvimento afetivo de cada faixa etária, a alteração será positiva.
- A ampliação se baseia na ideia de que a alfabetização é um ciclo mais longo, e não apenas um ano. A ideia é proporcionar o contato antecipado com a palavra escrita sem que haja a necessidade de completar todo o processo.
As escolas precisaram alterar metodologias de trabalho em virtude das exigências específicas de uma criança com seis anos. A assessora pedagógica e de legislação educacional do Sindicato do Ensino Privado (Sinepe/RS ), Naime Pigatto, ressalta que deve haver um cuidado não apenas com o 1º ano, mas também com os demais anos.
Mozart Neves, integrante do Conselho Nacional de Educação e conselheiro-executivo do movimento Todos pela Educação, afirma que é difícil prever se a medida está tendo impacto:
- Não existe um indicador nacional que meça a primeira etapa da alfabetização. Uma prova nacional para medir esta primeira etapa poderia verificar se as mudanças são válidas


quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

DESIGUALDADE

Os vários conceitos ou concepções adotados até hoje com relação à desigualdade, em âmbito social ou econômico, trazem consigo a afirmação de que desigual nos remete a diferença, a distribuição em partes não uniformes, o que provocou e, ainda provoca, a predominância das disparidades entre populações, territórios, governos, etc.
Para abordar o tema desigualdade regional então, torna-se indispensável considerar o assunto em seu sentido amplo de abrangência, o qual afeta à todos, onde quer que estejamos.
Criamos coeficientes, realizamos estudos, implantamos leis porém, a igualdade de condições sociais e econômicas parece a cada instante mais distante do ideal ou adequado projetado para a vivência humana.
Passos dados ao longo da história poderão contradizer a abordagem teórica do texto, porém o pensamento visionário levará a imagem do que poderá ser o futuro.

Alonso (2006), apresenta a seguinte reflexão:
"...muitos programas de combate às desigualdades já foram adotados, alguns de grande porte, pelos governos em geral no país e no Estado. Apesar desses esforços os resultados podem ser considerados modestissimos."
Assim como em outra passagem, temos:
"...potencializando resultados e encurtando os prazos para a obtenção dos mesmos."

Analisando e correlacionando as palavras do autor com o Estado e considerando suas delimitações territoriais, trata-se de um pensamento crítico e verdadeiro das ações realizadas e como, inclusive, a população tem a sua parcela de culpa nos fatos.
Politicamente, sempre houveram e sempre hão de existir indivíduos interessados na criação de programas/projetos disfarçados de falsas promessas com um único objetivo: dinheiro.
A imagem ilusória concebida por estas pessoas durante suas campanhas politícas e suas ações isoladas e individualistas após assumir seus cargos, comprovam.
Quanto ao povo: a população outrora coadjuvante, lutou bravamente e conquistou seus direitos bem como deveres ao longo dos anos (teoricamente), passamos a dirigir os fatos ao nosso favor. Mas, isso foi teoricamente.
Sociologia, psicologia e outras ciências, qual delas conseguirá explicar o que fez do povo tornar-se cada vez mais escravo de suas ambições e continua sendo comrrompido consciente ou inconscientemente pela massa corrupta, sempre em posição de ataque.
Esse é um retrato da realidade, não faz-se um o uso da palavra em sentido ofensivo.
Como explicar o continuo desvio de verbas públicas, as distribuições desiguais de terra, de emprego e de renda em todos os cantos do país.
Contribuindo com este cenário e deixando de lado a crítica, há solução ou melhor, temos alternativas de solução. Recontruir, redirecionar, reorganizar ou como queiram, é isso que precisamos: AÇÕES X RESULTADOS; IDÉIAS X PROJETOS REALIZADOS; deixando de lado o jogo de palavras ao vento.
Desenvolver então, analisar potencialmente e explorar de forma rentável os territórios em um efeito "cascata". Fácil? Não, com certeza não. Porém, através de planejamento, organização e pessoas certas nos lugares certos, é uma ação de efeito.
Subdividir equipes regionais, por áreas de abrangência, por afinidades políticas, culturais, sociais...trabalhar individualidades e arquitetar planos de ação "glocais", poderão garantir a eficiência e eficácia em busca da redução das disparidades regionais.


Referências:

ALONSO, José Antonio Fialho - A persistência das desigualdades regionais no RS: velhos problemas, soluções convencionais e novas formulações, 2006.

CARDIN, Eric Gustavo - Globalização e desenvolvimento regional na Tríplice Fronteira, 2009.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

TV - FORMA, INFORMA OU DEFORMA?

Qual o papel da tv e outras mídias na formação do índividuo? Você já se fez este questionamento?
Filósofos, pensadores e outros tantos "entendidos" deram suas contribuições à respeito da forma com que meios de comunicação ou até mesmo a própria sociedade atua na formação e desenvolvimento do caráter humano.

  • "Recebemos três educações diferentes: a dos nossos pais, a dos nossos mestres e a do mundo. O que aprendemos nesta última, destrói todas as ideias das duas primeiras" Barão de Montesquieu

  • "O homem é bom por natureza. É a sociedade que o corrompe." Jean Jacques Rosseau


  • Dessa forma, qual será o papel desempenhado pela tv em nossa sociedade: formação, informação ou deformação?
    A informação compõem o verdadeiro diferencial deste século. Através desta concepção pode-se dizer que é através dela que o individuo escolhe onde quer chegar. Assim, a informação torna-se fundamental para formação pessoal e profissional do ser. Agora, você pode se perguntar onde encaixar então a deformação. A resposta: Quando não há limites seja no convivio, no acesso de informações, no meio de obtenção de qualquer coisa que seja chegamos ou melhor, perdemos o foco e a mente fica a deriva, podendo, então, assimilar qualquer dado lançado ao vento como uma fonte de informação.
    Sendo assim, a tv pode e deve ser encarada como uma fonte de informação inclusive, como uma importante formadora de opinião; da mesma forma, que ao favorecer e divulgar escândalos que banalizam muitas vezes a existência humana, acabam deformando o pensamento humano.

    ‎"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." - Guimarães Rosa

    PROVA DE REDAÇÃO DA UFMG



    Vejam só o que alguns dos vestibulandos foram capazes de escrever na prova de redação da Universidade Federal de Minas Gerais, tendo como o tema: 'A TV FORMA, INFORMA OU DEFORMA?'
    A seleção foi feita pelo prof. José Roberto Mathias.
    'A TV possui um grau elevadíssimo de informações que nos enriquece de uma maneira pobre, pois se tornamos uns viciados deste veículo de comunicação'. (Deus!)

    'A TV no entanto é um consumo que devemos consumir para nossa formação, informação e deformação'. (Fantástica!)

    'A TV se estiver ligada pode formar uma série de imagens, já desligada não...' (Ah bom, uma frase sobrenatural ) .

    'A TV deforma não só os sofás por motivo da pessoa ficar bastante tempo intertida como também as vista' (Sem comentários ).

    'A televisão passa para as pessoas que a vida é um conto de fábulas e com isso fabrica muitas cabeças' (Como é que pode ?)

    'Sempre ou quase sempre a TV está mais perto denosco (?), fazendo com que o telespectador solte o seu lado obscuro' ( esta é imbatível).
    'A TV deforma a coluna, os músculos e o organismo em geral' (É praticamente uma tortura !).
    'A televisão é um meio de comunicação, audição e porque não dizer de locomoção' (Tudo a ver).

    'A TV é o oxigênio que forma nossas idéias' (Sem ela este indivíduo não pode viver).

    '...por isso é que podemos dizer que esse meio de transporte é capaz de informar e deformar os homens' (Nunca tentei dirigir uma TV ).

    'A TV ezerce (Puxa!!!) poder, levando informações diárias e porque não dizer horárias' (Esse é humorista, além de tudo).
    ' E nós estamos nos diluindo a cada dia e não se pode dizer que a TV não tem nada a ver com isso' (Me explica isso? ).

    'A televisão leva fatos a trilhares de pessoas' (É muita gente isso, hein?).
    'A TV acomoda aos tele inspectadores' (Socorro!!!) .

    ' A informação fornecida pela TV é pacífica de falhas' (Vixe!)
    'A televisão pode ser definida como uma faca de trezgumes. Ela tanto pode formar, como informar, como deformar' (onde essa criatura arrumou esta faca???)

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