Pesquisar este blog

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

DESIGUALDADE

Os vários conceitos ou concepções adotados até hoje com relação à desigualdade, em âmbito social ou econômico, trazem consigo a afirmação de que desigual nos remete a diferença, a distribuição em partes não uniformes, o que provocou e, ainda provoca, a predominância das disparidades entre populações, territórios, governos, etc.
Para abordar o tema desigualdade regional então, torna-se indispensável considerar o assunto em seu sentido amplo de abrangência, o qual afeta à todos, onde quer que estejamos.
Criamos coeficientes, realizamos estudos, implantamos leis porém, a igualdade de condições sociais e econômicas parece a cada instante mais distante do ideal ou adequado projetado para a vivência humana.
Passos dados ao longo da história poderão contradizer a abordagem teórica do texto, porém o pensamento visionário levará a imagem do que poderá ser o futuro.

Alonso (2006), apresenta a seguinte reflexão:
"...muitos programas de combate às desigualdades já foram adotados, alguns de grande porte, pelos governos em geral no país e no Estado. Apesar desses esforços os resultados podem ser considerados modestissimos."
Assim como em outra passagem, temos:
"...potencializando resultados e encurtando os prazos para a obtenção dos mesmos."

Analisando e correlacionando as palavras do autor com o Estado e considerando suas delimitações territoriais, trata-se de um pensamento crítico e verdadeiro das ações realizadas e como, inclusive, a população tem a sua parcela de culpa nos fatos.
Politicamente, sempre houveram e sempre hão de existir indivíduos interessados na criação de programas/projetos disfarçados de falsas promessas com um único objetivo: dinheiro.
A imagem ilusória concebida por estas pessoas durante suas campanhas politícas e suas ações isoladas e individualistas após assumir seus cargos, comprovam.
Quanto ao povo: a população outrora coadjuvante, lutou bravamente e conquistou seus direitos bem como deveres ao longo dos anos (teoricamente), passamos a dirigir os fatos ao nosso favor. Mas, isso foi teoricamente.
Sociologia, psicologia e outras ciências, qual delas conseguirá explicar o que fez do povo tornar-se cada vez mais escravo de suas ambições e continua sendo comrrompido consciente ou inconscientemente pela massa corrupta, sempre em posição de ataque.
Esse é um retrato da realidade, não faz-se um o uso da palavra em sentido ofensivo.
Como explicar o continuo desvio de verbas públicas, as distribuições desiguais de terra, de emprego e de renda em todos os cantos do país.
Contribuindo com este cenário e deixando de lado a crítica, há solução ou melhor, temos alternativas de solução. Recontruir, redirecionar, reorganizar ou como queiram, é isso que precisamos: AÇÕES X RESULTADOS; IDÉIAS X PROJETOS REALIZADOS; deixando de lado o jogo de palavras ao vento.
Desenvolver então, analisar potencialmente e explorar de forma rentável os territórios em um efeito "cascata". Fácil? Não, com certeza não. Porém, através de planejamento, organização e pessoas certas nos lugares certos, é uma ação de efeito.
Subdividir equipes regionais, por áreas de abrangência, por afinidades políticas, culturais, sociais...trabalhar individualidades e arquitetar planos de ação "glocais", poderão garantir a eficiência e eficácia em busca da redução das disparidades regionais.


Referências:

ALONSO, José Antonio Fialho - A persistência das desigualdades regionais no RS: velhos problemas, soluções convencionais e novas formulações, 2006.

CARDIN, Eric Gustavo - Globalização e desenvolvimento regional na Tríplice Fronteira, 2009.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seguidores