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terça-feira, 12 de outubro de 2010

BIOCOMBUSTÍVEL

(2009)

RESUMO

A preocupação mundial em função dos recursos naturais escassos movimenta o mercado do bicombustível. Esta alternativa de redução de emissão de gases na atmosfera causada principalmente pela utilização do petróleo está em plena evolução. É o que acompanhamos no texto que segue.



BIOCOMBUSTÍVEL: Solução econômica e sustentável para todos

A humanidade tem convivido, nos últimos anos, com uma velocidade espantosa do ponto de vista de evolução tecnológica e da forma como velhos paradigmas e formas de viver são substituídos. Novos ciclos de vida são criados e destruídos de forma cada vez mais acelerada, e muitas vezes nos vemos perdidos diante do tamanho da evolução do homem no domínio da tecnologia e do espaço que nos cerca.
Desde o início do século passado, o mundo passou por duas guerras mundiais, além de
diversos conflitos regionais e várias guerras civis.
Por trás de todos esses acontecimentos históricos experimentados nas últimas décadas
podemos identificar como pano de fundo a luta por uma fonte geradora de energia bastante
conhecida de todos nós: o petróleo. Este combustível fóssil armazenado nas camadas mais
profundas da Terra há milhões de anos, resultante da decomposição de matéria orgânica que
se transformou por meio de diversas reações físico-químicas está hoje no centro das atenções
de toda a humanidade e sistematicamente as guerras se sucedem para ver quem terá o maior
controle possível dessa matéria-prima.
Contudo, a era do petróleo pode estar chegando ao fim. Alguns estudos indicam que o pico de produção do petróleo está próximo de ser atingido. Outros, mais pessimistas, garantem que já entramos no lado descente da chamada Curva do Sino de Hubbert (na tese do geofísico Dr. King Hubbert, após o pico o fluxo de produção declina até o esgotamento do recurso), demonstrando que mais da metade das reservas recuperáveis já foi descoberta e o mundo passará por uma mudança que trará novos atores para a cena principal da geopolítica da energia mundial.
Neste cenário, despontam com grande expectativa o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem a utilização em larga escala de fontes alternativas de energia, como as provenientes da biomassa, da força das ondas, a energia solar, eólica, a célula de hidrogênio,entre outras.
Desta forma o biodiesel se apresenta como um grande fator impulsionador do mercado de energia, analisando o efeito de algumas variáveis na evolução de participação dessa fonte renovável de energia na matriz energética brasileira para os próximos anos.
O aquecimento global ocasionado pelo aumento da temperatura terrestre tem preocupado a comunidade científica cada vez mais. Acredita-se que seja devido ao uso de combustíveis fósseis e outros processos em nível industrial, que levam à acumulação na atmosfera de gases propícios ao Efeito Estufa, tais como o Dióxido de Carbono, o Metano, o Óxido de Azoto e os CFCs.
Com este acontecimento, estudiosos buscam alternativas de geração de energia, pois a população global está consciente de que precisamos criar meios de proteção ao meio-ambiente, diminuindo os efeitos causados anteriormente e, além disso, a principal fonte geradora de energia no planeta até hoje, o petróleo está se esgotando.
Através de várias pesquisas, foram descobertos então os combustíveis renováveis, como é o caso do etanol, cujo Brasil é o maior produtor do combustível obtido da cana, desenvolvendo a tecnologia dos bicombustíveis desde o ano de 1920 tendo uma produção em franca expansão.
Mundialmente, o Protocolo de Quioto foi o marco para o mundo, que se voltou para o bicombustível. Neste foi estabelecido metas quantitativas para a redução da emissão de gases de efeito estufa pelos países desenvolvidos. Em 2012, conheceremos os dados da primeira verificação determinada por este documento.
Atualmente, os bicombustíveis são desenvolvidos a partir de várias matérias-primas como soja, mamona, milho, cana-de-açúcar, trata-se de um estudo tecnológico em construção que visa beneficiar a sustentabilidade ambiental do planeta e com certeza suprir economicamente os países anteriormente voltados a produção de combustíveis fósseis.

Enfim, como mencionado, os bicombustíveis são uma tendência global em meio a tantas políticas desenvolvidas em prol do meio-ambiente, claro que também trata-se de uma alternativa que oferece benefícios monetários aos países uma vez que, seu desenvolvimento e hoje expansão estão ligados ao balanço de pagamentos que foi afetado consideravelmente com as oscilações provocadas no mercado em função do petróleo.
O Brasil, como um país com território de dimensões continentais e solo fértil para a produção das culturas de diversas oleaginosas, desponta no cenário mundial com um potencial considerável na produção de biodiesel em larga escala, para atender não apenas ao mercado interno, como também, após a consolidação da produção deste combustível internamente, para exportar para países vizinhos que estão incrementando a participação desse combustível através da adição de biodiesel na mistura do diesel refinado de petróleo

NAÇÃO E GLOBALIZAÇÃO: O BRASIL E SUA ATUAÇÃO NO MUNDO GLOBALIZADO (2009)

O processo designado Globalização provocou e provoca modificações na sociedade. As Nações, sendo resultante de um processo social, um produto do meio, acompanham estás mudanças. Neste contexto como fica o nosso país?

Nos textos de **Octavio Lanni e ***Luciano G. Coutinho acompanhamos algumas considerações a respeito e podemos analisar.
Submersos em seus processos de formação política, econômica, cultural e política os países se encontram em um tempo regido por transformações repentinas que fizeram com que o seu desenvolvimento fosse acelerado para acompanhar as tendências globais.
Nesta fase de drásticas mudanças, podemos ser objetivos mencionando as diferenças que se sobressaem ainda mais em meio a internacionalização das nações:os ricos continuam ricos e dominantes em quanto os mais pobres ainda ocupam o mesmo posto.
Em meio a isso podemos nos questionar sobre as então classificações que hoje ainda existem e apontam o Brasil como um país a caminho do desenvolvimento, isto é, entre subdesenvolvido e desenvolvido
Analisando este contexto, pode-se dizer que além do processo de globalização que trás o desenvolvimento, mas não nos trouxe consigo o planejamento das nações pode-se dizer que o que difere as nações mais do que nunca é o capital que nela detém.

Conclui-se que a industrialização, a tecnologia e o capital impulsionam os países desenvolvidos.
No Brasil, que chega ao desenvolvimento ainda de forma lenta e tardia, pode-se dizer que há uma falta de direção, um foco, um planejamento para que a industrialização ganhe proporções maiores e assim como nos demais países, e neste contexto podemos citar países da Europa e a China, enquanto nação possa ganhar força e desocupar o posto de fragilidade ocupando assim a posição de destaque que lhe é devida.

** Octavio Ianni - Fez parte da chamada "Escola Paulista de Sociologia", cuja principal referência é Florestan Fernandes.Na década de 1990, sua pesquisa se focou mais na crítica à nova ordem global. Foi um dos sociólogos mais influentes do Brasil. Biografia: entre suas obras estão o livro Teorias da Globalização, 1996 e Enigmas da modernidade-mundo, 2000

*** Luciano G. Coutinho - Livros relacionados: Globalização e integração das Américas
 

A FORMAÇÃO DO ADMINISTRADOR – O DESAFIO DE LIDERAR PESSOAS

POR:
CAREN LORETO
EVILASIO ALVES LUVERIAGA FILHO
PAULO ROGÉRIO BENITEZ

 
Administrar significa direcionar e conjugar, inteligentemente, meios para alcançar determinados fins, com economia de tempo, esforço, energia e sempre buscando a qualidade. Na Universidade, o curso destinado para formar administradores de negócios é o de ADMINISTRAÇÃO, com suas várias habilitações. No currículo proposto para esse curso as disciplinas são em sua maioria direcionadas para capacitar o aluno a lidar com recursos materiais, com finanças, com produção sem, contudo prepará-lo para lidar com pessoas.     Nesse sentido afirmamos que a instituição de ensino deverá mudar suas políticas isso porque preparará profissionais para uma realidade que não mais existe ou profissionais ultrapassados para a nova realidade que se impõe no mundo dos negócios.

Como o século XX tende a uma abertura, estamos testemunhando uma das mais significativas mudanças de paradigmas de nossos tempos: a passagem do paradigma da engenharia (as pessoas habilitadas que devem ser administradas e exploradas) para o paradigma humano (as pessoas motivadas, principalmente, pela realização de seus próprios propósitos).

No que diz respeito aos projetos de ensino dos cursos de administração é necessário buscar respostas para as seguintes questões:



1º Qual o perfil profissiográfico esperado dos alunos concluintes do curso de administração?

O perfil profissiográfico de um curso envolve aspectos fundamentais e interdependentes esperado dos alunos, como:

• Competência técnica

• Compromisso político

• Atitudes pessoais, sociais, profissionais e éticas

• Requisitos de personalidade

• Áreas de atuação

• Funções a desempenhar

Nos cursos de administração a competência técnica envolve os conhecimentos, não apenas os oriundos da ciência da administração como também a preparação para o campo de trabalho no qual o profissional irá atuar. O compromisso político inclui a preparação do futuro administrador para atuar como instrumento de conscientização e politização de todas as pessoas envolvidas no seu trabalho. A formação de atitudes exige que os educadores atuem como estimuladores, desafiadores, consultores e paradigmas para que o aluno possa construir seus conhecimentos, hábitos, habilidades e principalmente suas atitudes perante a vida e o mundo, transformando-o em construtores vivos e conscientes do futuro, não só da sua organização, como da sociedade em geral. Segundo Viana (1996 b), os requisitos de personalidade exigidos do futuro administrador são: Audácia de gerenciamento, modéstia, senso de oportunidade, bom humor, imaginação, compreensão, sensibilidade, mente aberta, flexibilidade, consciência das próprias limitações, boa comunicação, atitude positiva, liderança, capacidade de saber ouvir e criticar construtivamente, firmeza, cautela e responsabilidade. As possíveis áreas de atuação do administrador devem estar bem claras no perfil profissiográfico esperado do aluno concluinte. É fundamental que a instituição responsável pela sua formação deixe bem claro que, a partir do curso ele construirá conhecimentos e habilidades, hábitos e atitudes para ser um generalista em administração capaz não apenas de gerenciar pessoas, como recursos materiais, físicos, financeiros e outros ligados a sua área de atuação. As funções a serem desempenhadas pelo administrador também deverão ser discriminadas no perfil profissiográfico do curso.



2º Quais são os objetivos a serem alcançados pelos cursos de formação de administradores?

Em relação aos objetivos a atingir é necessário distinguir:

Objetivos gerais, que dizem respeito a conquistas em longo prazo e que demandam processo complexo e mediato. Podemos citar alguns objetivos gerais do curso de administração:

• Formar o profissional capaz de gerenciar pessoas e outros recursos de forma a possibilitar que seja cumprida a missão da empresa e atingidos os seus objetivos organizacionais;

• Contribuir para a formação integral do futuro administrador garantindo-lhe condições para adquirir não só os conhecimentos e habilidades técnicas para o exercício competente na sua área de atuação, como estimular a construção de hábitos e atitudes que favoreçam o aperfeiçoamento de suas possibilidades e condições como cidadão, capaz de assumir responsabilidades políticas e responder pelo exercício do seu livre arbítrio.

Objetivos específicos, que podem ser alcançados a curto e médio prazo porque demandam um processo de trabalho não muito complexo e com resultados imediatos. Exemplos de objetivos específicos:

• Discutir aspectos facilitadores e dificultadores do gerenciamento financeiro de uma organização de pequeno porte;

• Analisar os princípios de uma administração eficiente, segundo a teoria das relações humanas;

• Discutir a criação, nas Universidades, de uma empresa júnior de consultoria administrativa, no sentido de aliar a teoria universitária à prática do cotidiano das organizações.

São alguns exemplos de objetivos institucionais de disciplinas do curso de administração:

• Relacionar os princípios da Escola Clássica de Administração;

• Identificar as características de um líder segundo Secretan em seu livro “Os passos do tigre: uma fábula moderna sobre gerência e administração”.

3º Quais disciplinas devem ser oferecidas nos cursos de administração?

Considerando a necessidade de orientar o curso de administração para qualificar pessoas e não só para lidar adequadamente com recursos materiais, físicos e financeiros, é fundamental incluir, no seu currículo, disciplinas como: Psicologia das Relações Humanas, Ética, Antropologia, Políticas Sociais, Desenvolvimento Organizacional, dentre outras, que preparem o futuro administrador para entender o seu subordinado quanto ser social, livre, político e ético, em múltiplas relações com seus semelhantes executando nas organizações funções que exigem um bom relacionamento entre as pessoas e a motivação para que elas ajam com qualidade. Segundo Secretan deveriam integrar os currículos dos Cursos de Administração matérias como: Comunicação, Como saber ouvir, Como escrever melhor, Percepção, Empatia, Identificação de oportunidades, Liderança, Motivação, Recrutamento, Como influenciar pessoas, Como delegar tarefas, Sensibilidade do consumidor, Responsabilidade e Como tomar iniciativas (1989, p26). As contribuições das diferentes disciplinas devem abranger os seguintes aspectos: Comportamentais, que condicionam a perguntas pré-determinadas, prontas, fechadas; Expressivos, quando a uma pergunta é estimulada uma série de diferentes respostas, cada uma delas impondo-se ou não pela sua lógica de argumentação, sem que nenhuma seja fechada, pronta, pré-determinada; Técnicos, que trabalham de forma comportamental ou expressiva; Científicos, considerando a necessidade de construir, em cada aluno, o gosto pela pesquisa, pelo questionamento, incentivando a disciplina científica, garantindo condições propícias à atividade criadora e de pesquisa.

4º Como devem ser avaliados os futuros administradores?

Os futuros administradores devem ser avaliados de forma concomitante e paralelamente a todo o curso, a partir da observação do nível de competência (inclusive técnica) compromisso (inclusive política e profissional), participação e interesse de cada aluno e grupos de estudos na realização das atividades propostas pelo professor. Ao avaliar os seus alunos o professor precisa deixar bem claro para toda a classe: 1 - Os instrumentos que utilizará para avaliar se o seu trabalho e as respostas de seus alunos aos seus esforços de ensinar – educar estão acontecendo de forma adequada e atingindo os objetivos propostos; 2 – as condições a serem observadas pelos alunos ao desenvolverem as atividades de avaliação propostas pelo professor; 3 – os critérios a partir das quais avaliará cada um dos seus alunos nas diferentes atividades propostas.


domingo, 3 de outubro de 2010

Uma eleição e várias interpretações

Repito, não gosto de falar de política pois, cada um tem a sua crença e podem interpretar erroneamente meus comentários... contudo, política é um aspecto que embora algumas pessoas não gostem, assim como economia, nós precisamos ao menos saber o que se passa..

Ainda, considerando que sou uma cidadã brasileira e, como muitos brasileiros neste dia 03 de outubro de 2010, exerci meu direito de votar e assim expressar minhas ideologias além, de trabalhar em prol da eleição, me sinto apta a manifestar algumas palavras.

É chegada a hora e, passado mais um pleito eleitoral, já podemos apresentar uma visão do que nos espera nos próximos anos e interpretar a forma com que se sucedem alguns resultados.

Uma eleição pode ser analisada por vários ângulos. Dessa forma, analisando o que tange a abstenção apresentada, pode-se questionar o que há com a população: desgosto... falta de esperança ou são os impactos dos governos anteriores que tão profundos, fizeram com que a população fosse migrando de região para outra em busca de melhores opções de vida deixando de lado este ato de cidadania?

Como explicar a votação impressionantemente alta da candidata Manuela D’Avila/ RS?

O que dizer da eleição de Danrlei, ex-goleiro do Grêmio Futebol Clube de POA?

Como alguém como TIRIRICA, pode representar os anseios de um povo na câmara dos deputados?

No Rio Grande, Tarso Genro é eleito no 1º turno, contrariando pesquisas e a própria história do estado, que ainda não havia sido definida em 1º turno...

Na fronteira oeste, conseguimos conseguiu manter representatividade: Mainardi, Frederico Antunes, Lara...pena que na minha terra continuo como em eleições passadas, questionando: quando teremos uma representação? Será que continuaremos sendo tão egoístas.. Livramento tem tantas histórias, cultura, profissionais capacitados e, mais uma porção de coisas por fazer para as quais..

Não é chegada a hora Sres., de esquecer as desavenças e unir forças? Ou nossa escolha continuará sendo manter a falta é representatividade parlamentar ativa, consciente, que leve adiante os anseios do povo.

Bom, esquecendo o apego pelos pagos, será que nós, em quanto eleitor, fizemos a melhor escolha?

O difícil é se concluirmos que não, pois, uma eleição define, quem irá nos representar por pelo menos quatro anos e, será que temos todo este tempo?

Para o bem todos nós, melhor que a escolha realmente tenha sido a melhor possível e que possamos acompanhar o desenvolvimento de todas as promessas durante a campanha política, culminando com as melhorias que tanto necessitamos.

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